Há alguns anos atrás, pesquisa patrocinada pela empresa americana de consultoria: Towers, Perrin, Forster & Crosby, de New York, faz um levantamento representativo de um universo de 10 mil empregados, no qual foi revelado que 40% deles acreditavam em boatos.
Aliás, a maneira mais rápida, barata e eficiente de se avaliar a qualidade do sistema de comunicações de uma empresa é ouvir, informalmente, o que dela dizem seus funcionários.
Quando não se estabelecem canais adequados de informações descendentes, ascendentes e horizontais, os funcionários da empresa criam e estabelecem seus próprios sistemas informais de comunicações. E é justamente nesse contexto confuso e indefinido que surgem, prosperam e se disseminam os boatos e rumores infundados.
A empresa, função da intensidade e proximidade de contatos interpessoais, é um campo fértil para a proliferação de boatos. Por isso mesmo, a organização deve adotar providências no sentido de diminuí-los sensivelmente.
Sabe-se que é praticamente impossível eliminar de vez os boatos na organização. Entretanto, podem ser minimizados a um nível que não prejudique a produtividade da empresa e o andamento da dinâmica empresarial. Para que isso aconteça, as raízes dos boatos devem ser combatidas, entre outras, pelas seguintes medidas:
* Estruturar um plano adequado eficaz de comunicações aos colaboradores, procurando transmitir segurança, clareza e objetividade quanto às políticas e instruções da empresa.
* Reduzir ao máximo os focos de " profissionais do boato".
* Estimular as comunicações diretas aos colaboradores.
* Na medida do possível, atender às queixas e reclamações legítimas dos empregados.
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